She-Hulk: Série divertida, mas poderia ser melhor

 

Quando a personagem She-Hulk foi criada em 1980 por Stan Lee e pelo desenhista John Buscema ela chamou atenção pelas suas histórias com um tipo de humor diferenciado e principalmente pelo carisma de sua protagonista, e consequentemente um live-action seguindo essa mesma estrutura é lógico que faria sucesso entre os fãs dos quadrinhos, não é mesmo? A recente série do UCM segue a mesma história de origem das hq's: Jennifer Walters sofre um acidente na qual a deixa gravemente ferida, o sangue de Bruce Banner entra em contato com o dela dando-lhe poderes de Hulk sem afetar sua personalidade.

A série é uma paródia aos filmes de super-heróis com muitas piadas sobre o gênero (algumas funcionam outras não), os episódios são longos e com bastante diálogos o que pode ser enfadonho para alguns telespectadores, além disso, a série demonstra um posicionamento feminista que pode não agradar aos opositores do movimento. A história não é tão bem desenvolvida quanto poderia ser, e alguns dos personagens secundários são esquecíveis.

No entanto, She-hulk tem seus bons momentos no que diz respeito ao desenvolvimento de personagens. Jennifer Walters por exemplo, é muito bem elaborada ao longo da série, ela é forte independente, carismática e luta contra criminosos enquanto lida com os problemas de sua vida pessoal. Bastante divertida embora as vezes possa parecer confusa e repetitiva alguns momentos com a protagonista enfrentando sempre os mesmos inimigos, a série ainda cativa pelo seu formato cômico, debochado semelhante aos quadrinhos.

No geral, She-hulk cativa em alguns aspectos, porém ficou com a sensação de que poderia ser melhor!

De 10 daria nota 6,5.

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